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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Rabos à mostra...

Em tempos conheci três moços que quando vinham em direcção a casa após o término do treino, faziam umas brincadeiras aos automobilistas, isto é, vestiam-se com kispos pelos joelhos, tapavam a cara com um carapuço  e desciam as calças até aos joelhos... calma, não se via nada, pois como referi os kispos davam pelos joelhos...
Ora então a façanha que eles aplicavam era, aquando da passagem das viaturas, viravam-se de costas e levantavam o kispo... pois é... mostravam o rabo aos motoristas...
Mas afinal qual era a ideia deles????
Continuo sem saber... mas que eles achavam piada, achavam....

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A concentração é fundamental mas...

Esta história aconteceu na pista do fontelo em Viseu.
Um atleta da Lourocoop está prestes a fazer uma prova de 100m livres...
- Aos seus lugares... pronto... tau... tau... (isto é o tiro de partida, dois é porque foi falsa partida)
O atleta estava tão concentrado na prova que arrancou a toda a força... e correu, correu, correu... e o público gritava:
- Pára... foi falsa partida... pára... Heiiiii...
Mas ele não parava... os juízes de linha colocaram-se na pista dele a fazer sinais de paragem, mas nada o detinha... ele estava determinado e continuava a correr...
Chegou ao fim exausto e satisfeito... mas a alegria esmorenece quando olha em seu redor e não vê nenhum atleta... estão todos na linha de partida...
Claro teve que voltar para trás e fazer novamente a prova... o que escusado será dizer... chegou em último.
Moral da história... concentração é fundamental mas nunca em demasia...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Grandes músicos

Um dia destes lembrei-me daqueles atletas que gostavam de cantar na carrinha da Lourocoop, durante as deslocações para as provas...
Eram dignos de entrar para os cromos dos ídolos, mas como naquele tempo não existia este género de concursos... paciência, penso que o País perdeu um lote de grandes artistas...
Já agora... o que será feito daquele caderninho onde estavam as letras das músicas todas escritas à mão... ah pois, é que naquele tempo para se ter acesso às letras era necessário ouvir a música e ao mesmo tempo estar a escrever... uffff, ser artista naquela época dava muito trabalho.

A saga das meias continua...

Pois é, o atleta e as meias...
Certo dia estávamos prestes a iniciar uma prova na pista de atletismo de São João da Madeira, e um dos atletas lembra-se de aliviar a tripa, (sim é esse mesmo, o da história anterior), ele desloca-se à casa de banho e pede a um amigo para o acompanhar.
Ora como já era de prever, não existia papel naquela casa de banho... foi então que o atleta em questão comenta com o amigo:
- Hei pá... não tenho papel vê se arranjas alguma coisa.
(amigo) - Onde vou arranjar papel a esta hora... vê mas é se te despachas pois a prova vai começar.
Foi então que o atleta se lembra:
- Tás a ver aquelas roupas ali penduradas? São do pessoal do outro clube... chega-me um par de meias...
O amigo lá chegou as meias, o atleta virou as meias ao contrário e limpou-se. De seguida voltou a colocar as meias nos sapatos do atleta do outro clube, e foram os dois fazer a prova.
No final da prova, já nos balneários a tomar banho, os dois estavam em pulgas a ver quem seria o "felizardo" que iria calçar as meias... o problema é que o tipo era um bom bocado mais velho que os atletas em questão... e quando o homem calça as meias... solta uma séria de palavrões... o medo instala-se naquele balneário... mas apesar de o homem ter ameaçado tudo e todos não descobriu quem foi.
E mais uma vez os atletas saíram ilesos das suas aventuras... e depois do medo ter passado até teve alguma piada...
Mas a verdade é que o atleta em questão, tem realmente um relacionamento próximo com as meias, pois ao contrário dos outros atletas que de inverno usavam luvas, ele não, calçava sempre umas meias nas mãos...

Meias altamente...

Certo dia no decorrer de um treino um dos atletas deu-lhe vontade de "aliviar a tripa", ora como andávamos a correr em estrada este entrou pelo mato dentro para se desenrascar.
Até aqui nada de anormal, no mundo do atletismo, até que após algum tempo o rapaz lembra-se que não tem papel… solicitou aos seus colegas, que entretanto esperavam por ele à face da estrada, para lhe arranjarem um pouco de papel para se poder limpar.
Ora como não encontraram papel, um deles teve uma ideia:
- Tem ali um estendal com roupa vou ver se arranjo alguma coisa.
E assim foi o amigo saltou dentro de uma casa e procurou algo no estendal para o outro se limpar. E o que trouxe ele? Um par de meias…
Quando este chega ao pé do amigo que estava no mato, disse:
- Olha limpa-te a isto, foi o melhor que arranjei.
O outro olha para as meias e responde:
- Hei, estas meias são altamente… vou ficar com elas.
E assim fez, guardou as meias e limpou o rabo aos “feitos”…

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Cozinheiros de fim-de-semana

A dada altura das nossas vidas, achamos que já somos suficientemente crescidinhos para… fazer um bolo.
Foi o que aconteceu com um grupo de amigos que se acharam capazes de tal audácia. Então a irmã de um deles preparou todos os ingredientes já nas quantidades certas, era só misturar e colocar ao forno.
Assim foi, misturaram os ingredientes e com ar confiante e o peito cheio de ar, colocaram o bolo no forno… quase não deu tempo de tirarem o avental… o bolo cresceu de tal forma que já transbordava da fôrma. Retiraram o bolo do forno e dividiram a massa para outra fôrma… problema resolvido, era massa a mais (pensaram eles). Voltaram a colocar o bolo no forno e este cresceu novamente até transbordar…
- O que estará a correr mal? Interrogavam-se eles.
A massa continuava a crescer desmesuradamente, e após várias divisões de massa para outras fôrmas, lá conseguiram fazer os vários bolos que advieram da massa que supostamente era só para um… Bom, estavam felizes com tamanho feito, parecia impossível mas era verdade, conseguiram fazer o bolo, aliás, os bolos pois acabaram por ser mais do que um… Felizes, admiravam aqueles bolos amarelos que mais parecia “poliuretano expandido”, mas era o bolo deles…
Lá se juntaram para comer aqueles bolos que não tinham assim muito paladar, mas nada os impedia de saborear a sua obra-prima, até que… tal como o bolo crescia também a barriga dava sinal de vida… impressionante, dizem que a diarreia é rápida mas tão rápida era novidade para aqueles pobres rapazes… a duas casas de banho disponíveis não chegaram para o grupo de amigos… o quintal também serviu… coitados… O que parecia ser uma noite entre amigos com um bolo a acompanhar, acabou por ser uma noite em que a única coisa que partilharam foi a dor de barriga e o cheiro nauseabundo que ficou grudado em locais daquela casa…
No dia seguinte e ainda com cara abatida por tamanha descarga, questionaram a irmã que tinha preparado os ingredientes, afinal onde é que ela se enganou… claro que nunca se pôs em questão o facto do erro ser deles…
Após alguns minutos de reflexão por parte da irmã, esta questiona:
- Quantas colheres de fermento vós colocas-te?
- Colheres?!!!! Nós pusemos o que tinha dentro do frasco… então não ia tudo medido?....
Moral da história, “quando quiseres fazer um bolo, prepara tu os ingredientes…”.

Cada um na sua especialidade...

A estafeta 4x100m é uma prova realizada por quatro atletas que percorrem uma distância de 100m cada. O princípio da modalidade é o primeiro elemento transportar um testemunho, entrega-lo em mão ao elemento seguinte da sua equipa, e assim sucessivamente até ao último elemento, mantendo o testemunho que a sua equipa iniciou a prova, cruze a linha da meta.
Posto isto passemos à história que ocorreu na pista de São João da Madeira.
Prova de 4x100m... falta um atleta... chama-se um atleta de lançamentos para preencher a falha na equipa. Até aqui tudo ok. Como o atleta de lançamentos não possuía grande velocidade foi-lhe designado o último lugar da equipa para que os outros três consigam ganhar o máximo de terreno em relação às outras equipas, para que este possa controlar a corrida nos últimos 100m.
A prova começa... o primeiro elemento inicia a prova a todo o gás, entrega o testemunho ao segundo elemento que por sua vez entrega ao terceiro já com alguma margem de manobra, o terceiro mantém a posição entregando ao quarto (o lançador) que desata a correr o mais que pode, mantendo assim posição até aos últimos 50m (mais ou menos) mas é aqui que os atletas das outras equipas começam a passar este atleta que apesar de não ser velocista está a dar o seu melhor.
Ora, até aqui tudo normal o problema vem a seguir quando ele se vê ultrapassado por todos os outros atletas, e aí ele para no meio da pista... o lançador puxa o braço atrás... e fazendo jus ao nome de lançador... lança o testemunho com toda a força para a meta... no estádio faz-se silencio... e claro de seguida uma gargalhada geral.
Escusado será dizer que fomos desclassificados, pois à meta só chegou o testemunho sem o atleta...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

"DoloSpray"

A minha 1ª meia maratona foi em Cortegaça… 22 km… tinha eu 12 anos. Durante a semana que se seguiu eu e um amigo, que também tinha feito a meia maratona, mal conseguíamos andar direito, devido às dores musculares, “despalmados”, aliás… nem conseguíamos descer as escadas do pavilhão da escola, uma vergonha.
Como já estávamos fartos das dores resolvemos experimentar um “spray milagroso” que o meu pai tinha lá por casa.
A aplicação do spray dava-nos uma sensação agradável e fresca, o que nos fez exagerar na dose, pois é, aplicámos praticamente no corpo todo…
Na inocência (ou burrice) dos 12 anos, não lemos os efeitos daquele “spray milagroso”, mas rapidamente ficamos a saber quais eram…
O nosso corpo começa a ficar vermelho e a ferver de tal forma que tivemos de tirar a roupa, ligar a ventoinha e disputar pelo vento fresco que de lá advinha… calma lá, a disputa era para podermos refrescar o corpo do tal aquecimento provocado pelo spray… nada de mal entendidos…
Pois é, pois é, quando não se tem juízo o corpo é que paga…

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Castigo

A 1ª vez que o meu treinador me colocou de castigo (1 semana), foi devido a uma brincadeira que deu um pouquito para o torto...
Estávamos na época do carnaval e eu e um amigo decidimos comprar uma bombinha de fumo, para quem não sabe é uma cartucho tipo "charuto" que ao acendermos produz uma quantidade razoável de fumo. A ideia foi levar o artefacto para uma prova de atletismo onde poderíamos “brincar” com os nossos colegas.
E assim foi, estávamos todos dentro da carrinha, eu e o meu amigo sacámos da bomba de fumo e acendemos… logo de seguida eu saí da carrinha e fechei a porta… saí tão rápido que até o meu amigo ficou lá dentro juntamente com os outros.
Enquanto eles tentavam abrir todas as janelas para que aquele fumo saí-se… eu ria a bom rir do lado de fora… só visto… saía fumo por tudo quanto era frincha da carrinha….
O problema foi quando me deparo com um senhor ao meu lado de extintor na mão… pois é… aí é que o caldo entornou… algumas pessoas pensaram que a carrinha estava a arder… tentei explicar ao homem que era brincadeira mas… já era tarde de mais… olhei à minha volta e já estava uma multidão de pessoas preocupadas com o sucedido…
Claro está… não me livrei do sermão e do castigo…